No âmbito
das disciplinas CLC2 – Culturas Ambientais (DR1 – Os Gastos Energéticos
- Consumo e Eficiência Energética) e CP - Cidadania e Profissionalidade,
os formandos do curso de Educação e Formação
de Adultos 18 redigiram um artigo intitulado “Consciência ambiental, para quando?” para publicação no jornal
escolar Entre Nós.
O modelo de vida das famílias hoje em dia implica elevados
níveis de consumo energético, daí ser indispensável uma consciencialização
sobre o tema, para que se poupe no orçamento familiar ao mesmo tempo que se
promove a prevenção ambiental.
Durante milénios o Homem cultivava os bens da sua
subsistência, não necessitava de coisas supérfluas nem questionava as suas
necessidades. Avaliava todos os atos de consumo e a compra na feira era sempre
um acontecimento social. Hoje, o consumidor atual pensa de modo bem diferente e
tem, sem dúvida, outros horizontes de consumo.
Com efeito, terá sido
o fabrico em série que estabeleceu que, nesta nova sociedade, o mais difícil
não seria produzir bens e serviços, mas criar consumidores. A partir daqui
nasceu a sociedade de consumo associada à produção em série, o único objetivo
era fabricar produtos.
Os bens antigamente eram comprados para durar e para
satisfazer unicamente as necessidades mais básicas, agora o consumo da
sociedade atual é “descartável” e exagerado. A aquisição de telemóveis, por
exemplo, já não tem a ver apenas com a satisfação de um bem estritamente necessário,
mas sim porque “nasceu” um modelo mais recente.
Embora as energias renováveis sejam uma solução, não resolvem
todos os problemas se a sociedade atual mantiver os mesmos hábitos de consumo. Torna-se
essencial gastar o menos possível energia. É preciso consumir de forma
diferente, ter mais informação sobre os produtos – os seus custos e os seus
impactos ambientais.
É neste cenário que
nasce a ideia de responsabilidade dos consumidores e se apela para uma urgente
mudança de comportamentos. Porque mais do que sensibilizar e informar, é
preciso aprendermos a mudar agora - POUPANÇA E PREVENÇÃO.
O meio ambiente
agradece.
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