segunda-feira, 30 de maio de 2016

Consciência ambiental, para quando? (EFA 18)

No âmbito das disciplinas CLC2 – Culturas Ambientais (DR1 – Os Gastos Energéticos - Consumo e Eficiência Energética) e CP - Cidadania e Profissionalidade, os formandos do curso de Educação e Formação de Adultos 18 redigiram um artigo intitulado “Consciência ambiental, para quando?” para publicação no jornal escolar Entre Nós.


O modelo de vida das famílias hoje em dia implica elevados níveis de consumo energético, daí ser indispensável uma consciencialização sobre o tema, para que se poupe no orçamento familiar ao mesmo tempo que se promove a prevenção ambiental.
Durante milénios o Homem cultivava os bens da sua subsistência, não necessitava de coisas supérfluas nem questionava as suas necessidades. Avaliava todos os atos de consumo e a compra na feira era sempre um acontecimento social. Hoje, o consumidor atual pensa de modo bem diferente e tem, sem dúvida, outros horizontes de consumo.
Com efeito, terá sido o fabrico em série que estabeleceu que, nesta nova sociedade, o mais difícil não seria produzir bens e serviços, mas criar consumidores. A partir daqui nasceu a sociedade de consumo associada à produção em série, o único objetivo era fabricar produtos.
Os bens antigamente eram comprados para durar e para satisfazer unicamente as necessidades mais básicas, agora o consumo da sociedade atual é “descartável” e exagerado. A aquisição de telemóveis, por exemplo, já não tem a ver apenas com a satisfação de um bem estritamente necessário, mas sim porque “nasceu” um modelo mais recente.
Embora as energias renováveis sejam uma solução, não resolvem todos os problemas se a sociedade atual mantiver os mesmos hábitos de consumo. Torna-se essencial gastar o menos possível energia. É preciso consumir de forma diferente, ter mais informação sobre os produtos – os seus custos e os seus impactos ambientais.
É neste cenário que nasce a ideia de responsabilidade dos consumidores e se apela para uma urgente mudança de comportamentos. Porque mais do que sensibilizar e informar, é preciso aprendermos a mudar agora - POUPANÇA E PREVENÇÃO.

O meio ambiente agradece.

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